quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

O precipicio.

Finto o meu coração,
Olho-o com indecisão
E pergunto o porquê
Desta tremenda escuridão.
Ando, passo a passo
Sem qualquer tipo de direção
Cada caminho é só mais um
Qualquer destino é um fim
Todos me levam ao mesmo
Ao precipicio.
Mais um passo e...
E na hora que a flor murcha
Meu coração para.
Nunca a cheirei
Nunca apreciei a sua beleza
Mas assim que ela se foi
Algo em mim morreu.
Mais um passo e vacilo...
Uma lágrima cai
E a flor que não cuidei sorri-me
Como quem pede que não sofra
Lamentando ter-se apagado
E por momentos apenas desejo
Que ela perceba que...
Cada lágrima que cai
É um duelo entre eu e eu mesma
Mais um passo e caí.
Percebi então que
Nada mais a fará brilhar para mim
Mas a falta dela faz-me sentir
Tão pequena, tão fragil...
Que...só queria poder voltar atrás
E cuida-la desde o dia em que ela nasceu.
Sinto-me fraca, fecho os olhos...
Deixo-me cair naquele sono
Que me trás tudo o que quero
Sonho que a olho, que a cheiro, que a rego
Que toco cada petala de veludo
Que a protejo de qualquer vento e tempestade
E que ela está bem na minha mão
Com o mesmo sorriso de sempre
Mas de manhã ao acordar...
Não, ela já lá não está.

sábado, 1 de novembro de 2008

No fim.

Ó Mar leva-me para longe
Para bem longe daqui
Onde o sol brilha
E o frio desaparece
Não aguento mais a dor
Do vazio, da solidão
Tanta gente
Ninguém...
Multidão na vida
Vazio no coração
Lagrima caida
Que ecoa no silêncio da escuridão.
Eco desesperante,
Sussurro gritante
De uma alma no fim.

domingo, 10 de agosto de 2008

Pedacinhos.

Por cada sorriso que esbocei
Duas lágrimas já derramei
Quem me traz felicidade um dia
Não tarda a deixar-me no fundo
Alegria permanente não consigo tê-la
Ninguém sabe dar-me,
Sem me tirar mais do que deu!
Não consigo sentir-me completa,
Não consigo sentir-me feliz...
Sonhei, desejei...e nunca tive!
Aliás, sonho..desejo..e nunca chego a ter!
É sempre assim, e ...
Quanto mais dou menos tenho
E se desse menos..
Será que receberia mais?
É tudo o qeu quero perceber,
Mas que nunca encontro resposta
Enquanto isso vou perdendo pedacinhos...
Vou deixando-os por ai...
Talvez um dia ganhe forças para reuni-los todos de novo.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Grito.

Ninguém percebe, ninguém entende
A dor que carrego dentro do meu peito
Olho a minha volta e tudo está frio,
Tudo perdeu a cor
Nada faz sentido
Nada é como um dia foi,
Mas ninguém percebe.
Sinto-me sozinha, sinto-me perdida
Sinto que perdi tudo o que um dia tive
Perdi o sorriso, até a alegria de sorrir
A vontade de viver, e quem ma dava...
Procuro um caminho de volta
Mas a verdade é que não o encontro
Ou talvez ele nem exista...
Voltarei a ser feliz?
É tudo o que mais quero
Mas é também o que mais longe vejo
Corro, mas não alcanço...
E quando dou por mim...
Corri, cansei e cai.
Ninguém me dá a mão, ninguém me ajuda
Estão todos demasiados preocupados com as suas vidas
Que nem percebem o meu grito de socorro em silêncio
Preciso desesperadamente de ajuda, mas..
Ninguém me ouve.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Medo.

Perdida!
Assim me sinto...
Quando mais preciso de chão
Deparo-me com um abismo
Quando mais preciso de forças
Mais guerras dificeis aparecem para mas levar
Sinto que por mais que lute
Nada vale a pena.
Sinto-me fraca, inutil...
E com um longo caminho pela frente.
Mais dificil que o caminho são as pedras
E mais dificil que as pedras
São os empurrões que me dão
Quero manter-me firme
Mas por vezes tropeço
Sinto um vazio, uma angustia...
Será que a luta valerá a pena?
Como irá acabar?
Eu quero...mas tenho medo de tentar.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Só...

A suavidade com que tudo o que nos cobre desaparece
O som da agua gelada que escorre mesmo ao nosso lado
A tua mão molhada que me percorre
Os teus beijos, os nossos arrepios
O calor do teu corpo junto ao meu
Em contraste com a agua fria que escorre por nós
E se intromete entre os nossos beijos
Explorar cada cantinho de ti
Explorares cada cantinho de mim
Sentir-te junto a mim
Levares-me longe, e com cada toque
Sentir que não te posso desejar mais
Só eu e tu!
Ir e voltar...
E que nunca acabe desejar.



domingo, 15 de junho de 2008

Vazia.

Sinto que me falta
Um sorriso na cara
Um brilhozinho nos olhos
Uma vontade de viver
Falta-me isto e aquilo
Falta-me tudo e nada
Falta-me...
E eu só me consigo sentir
Mais e mais vazia
A cada dia que passa!
Não sei como lutar
Não sei por onde andar
Nem onde procurar...
Busco a felicidade
Nas coisas mais pequenas
Mas ao mesmo tempo dou por mim
Desejando as maiores
Ou talvez não sejam maiores
Mas sim os promenores
Quero ter mais isto
E mais aquilo na minha vida
Mas no fim, não tenho nada...
Estou simplesmente só e vazia...

terça-feira, 10 de junho de 2008

Caminhos.

Tantos caminhos
Por onde ir...
Por onde andar...
Mas na verdade a questão
É onde é que cada um deles me leva!
Ao fim de cada um há uma porta
E até à porta, obstáculos...
E a dificuldade parece apenas
Escolher o caminho
Ultrapassar os obstaculos
E bater a porta, esperando que ela se abra!
Mas...
Será que qualquer caminho me leva
Áquilo que eu realmente quero?
Cada obstáculo que eu lutar para ultrapassar
Valerá o esforço?
Que qualquer porta a que eu bata
Se abrirá, para me dar acesso ao que tanto espero?
Não sei!!!
Caminhos diferentes,
Obstáculos que me confundem,
Portas incertas...
Por vezes tenho a sesação que
Tenho tudo tão perto e tão certo,
Mas na realidade está tão longe e incerto!
E...se eu tentar a o caminho que dá a porta errada?
Já terei perdido as outras portas!
O medo de errar, de sofrer...
O medo de fracassar...mais uma vez!
Mas, na realidade nem sei ao certo o que temo
Porque no fundo tenho a sensação que
Nenhum dos caminhos me leva a lado algum...
Será melhor ficar por aqui?
Será melhor conformar-me com o que tenho,
E não desejar qualquer uma das portas?
Só queria conseguir...
Perceber o que está certo...
Escolher o caminho...
Ter força para ultrapassar os obstáculos...
Abrir a porta e dar o passo que
Me dará tudo aquilo que um dia eu sonhei!

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Não pertenço aqui.

Parar no tempo
Olhar em volta e sentir um vazio
Será que ainda pertenço aqui?
Não sei!
Acho-me estranha
A cada segundo que passa
Olho em volta
E em nada me encaixo
Nada do que faço
Parece ter qualquer tipo de sentido.
Serei eu que tenho as ideias erradas?
Serei eu que penso mal,
Que gosto mal,
Que vejo mal,
Que sinto mal,
Que...
Eu já nada sei...
Sinto-me subterrada por
Os meus actos,
Os meus pensamentos,
Os meus sentimentos...
Tudo! E...
Apenas sinto que não pertenço aqui.

domingo, 1 de junho de 2008

Eternamente.

Será que algum dia
Um sorriso fará sentido?
Vou conseguir sentir-me especial?
Farei alguém ter um brilhozinho nos olhos?
Alguém me vai dar a mão, e prometer-me o mundo?
Só quero ser mais do que isto, ou aquilo
Quero sentir o sol brilhar
Queimar-me a pele
Arder-me o coração.
O brilho do mar
Reflectido no meu olhar
Aquela brisa tocar-me
Aquela calma, aquela tranquilidade!
Agora vem,
Senta-te ao meu lado,
Toca a minha mão,
Abraça-me,
Beija-me...
Diz que me queres hoje,
Amanhã
E sempre!
Diz que ficas, eu preciso.
Faz-me sentir que esse dia chegou...
Deito-me na areia...
Aquele suave, aquele calor...
Abraças-me,
E...quero ficar aqui eternamente!

sábado, 31 de maio de 2008

Banalizar.

É quando paro e penso que me apercebo realmente das coisas! Onde está o valor de um BEIJO?! Não está, não existe! É das coisas mais bonitas que há, mas cada vez é mais banalizado! Um beijo passou a ser apenas sinal de um momento, um bom momento... Enquanto o verdadeiro significado dele deveria ser carinho, desejo, amor...sinal de afecto, de sentimento, sinal de querer de facto alguém! Há uns anos o que os namorados sofriam para conseguirem dar um simples beijo! Hoje em dia dá-se beijos a qualquer pessoa e em qualquer altura, independentemente dos sentimentos...sinceramente quando páro e penso nisso...é TRISTE!!!
Nos dias de hoje não se conjuga o verbo beijar conjuga-se o reflexo dele!
"Eu (...)
Tu beijas-me
Ele beija-me
Nós beijamo-nos
Vós (...)
Eles beijam-nos"
E por ai fora...todos se beijam...somos todos uns dos outros! :X
Depois sim, cada vez há menos amor verdadeiro, cada vez há menos namoros...cada vez há menos gente a poder dizer..Sou FELIZ!
As coisas tão de tão forma banalizadas que "beijarem-se" não significa nada...ninguém dá valor a um beijo, ninguém dá valor a um toque, a um olhar, nem tão pouco a um sorriso...
Muitas das vezes as pessoas conhecem-se e nem procuram o interior da outra pessoa...se o falar servir para mais um beijo, mais um momento...será apenas mais um!!!
Sim antigamente era mau, era exagerada e parva as coisas pelas quais os namorados passavam..hoje é DEMAIS! Banalizar as coisas mais bonitas que há no mundo é...é indiscritivel, não tem descrição possivel!
Beijas alguém...e beijas-te porquê?
Tocas-te alguém...e porquê?
Sorriste para alguém, olhas-te alguém daquela forma...e não sentias nada!? Apenas mais um bom momento...
É isto que cada vez mais acontece...damo-nos uns aos outros desmedidamente..não damos valor a nada nem a ninguém...
Porquê? Não consigo perceber, todos temos algo para além daquilo, todos temos sentimentos...porque não pôr os sentimentos nessas pequenas coisas que fazemos e dar-lhes mais valor? O valor que realmente elas merecem??!
Porque dar a mão hoje em dia é só dar mão...
Porque um olhar não passa de uma forma de intimidar...
Porque um beijo não passa de um tocar de lábios...
Porque um sorriso não passa de uma forma de dizer que o momento está a ser bom...
Porque o toque não passa de mais um toque...
Somos sempre só mais um(a) na vida uns dos outros, sinceramente é TRISTE!
E não deveria ser assim...
É tão bonito beijar alguém e sentir aquela sensação na barriga...
Dar a mão a alguém e sentirmo-nos felizes...
Tocar alguém com aquele sentimento do quero-te hoje, amanhã e sempre...
Sorrir como forma de dizer...és-me tudo...
Estar nos braços de algém e sentirmo-nos seguros...
Trocar olhares e pensar que queremos aquilo sempre...
É sentirmo-nos especiais, é sentirmo-nos importantes, é sermos e termos um tudo...
E com o passar do tempo e dos momentos formar a palavra AMO-TE!

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Harmonia.

A noite cai ...
É o teu toque, o teu respirar
É estares tão perto, apesar de tão longe
É só conseguir querer...
E no fim sou apenas eu.
E deixas em mim aquela estranha sensação
Que não me deixa dormir...
E a chuva bate lá fora, e...
É esse teu olhar, esse teu sorriso
Que está entranhado em mim...
É sorrir com medo de chorar
É ter medo de perder.
Desejar que me olhes assim
Que não me largues a mão
E querer ter-te sempre por perto.
É uma sensação que não tem explicar
Não é gostar, não é amar...
É apenas a harmonia que dás a minha vida!

terça-feira, 27 de maio de 2008

Noite de chuva.

A chuva cai lá fora
E no calor do aconchego
Tu e Eu.
Tão mas tão perto
Embora tão longe.
Olho-te e...
Era capaz de ficar assim eternamente.
Dá-me a mão,
Dá-me um mimo.
Esse teu olhar, esse teu cheirinho...
É o que eu sinto,
É o meu desejo, é o teu...
Só e apenas...Nós!
Mas...
De volta à realidade,
Sou só e apenas, EU!
Magia num segundo,
Saudade e solidão noutro.
É quando se sente que as palavras não bastam,
Nem se sabe o porquê de serem pronunciadas
É quando o quero na realidade
Mas nem percebo se deva!
E...tenho medo!
Não me deixes sozinha,
Vem, vem para a minha beira...
Olha-me, sorri-me, diz-me que sim!
Diz-me que posso querer, porque também o queres
Diz-me que posso sorrir, porque não me farás chorar
Diz-me...
Estranha sensação, sem defenição,
Sem certezas...
Sensação que um dia foi,
Mas que numa noite de chuva voltou.


segunda-feira, 26 de maio de 2008

Escurecer.

Vai e vem
E é tão incontrolável
Esta minha sensação.
É um estado
Que nem eu sei descrever.
Não sei quem sou
Nem tão pouco por onde vou.
Quero respirar vida
Mas sinto-me sofucar na morte.
Quero ser grande
Mas cada vez me sinto mais pequena.
Nada do que faço tem ou me dá
Qualquer tipo de resposta.
Num momento, sinto-me bem
No a seguir, sinto-me pior
Do que o que alguma vez estive.
Tudo o que faço
Não fui EU na realidade
Foi apenas a minha vontade
De me sentir melhor.
São momentos que me tiram do chão
E me levam ao céu.
Me fazem sentir um tudo
Quando na realidade eu sou um nada.
E odeio-me por ter desejado sentir-me um tudo
Serei um nada eternamente?
Acho que já nem peço
Ser um tudo
Só quero conseguir voltar a ser quem fui
Voltar a ser EU.
Perdi o meu brilho,
Ou então já ninguém o vê.
Mas sinto-me escurecer a cada dia que passa
Não me orgulho do que faço
Nem tão pouco de quem sou.
Já não sei o que é certo
Ou tão pouco o errado
Nem sei se algum dia realmente o soube.
Quem sou eu?
Onde está quem eu um dia defini como EU?!
Quero acreditar que posso voltar a brilhar
Mas sempre que o penso
Vem alguém que me mostra
Que é em vão.
Não vale a pena tentar brilhar
Quando a noite é mais forte do que eu
E só me resta a escuridão.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Vai.

Ser maior do que os meus sentimentos
Impor-me
Gostar de mim, ter amor próprio
Dizer à chuva que vá
Que não aguento mais tê-la por perto.
Que apesar dos raios de sol
São muitos mais os dias cinzentos.
E eu...
Eu não aguento mais viver na escuridão.
Se um dia foi sol
Há muito que é chuva, e...
Sinto-me gelada!
Já não suporto a ideia
De sentir a chuva tocar-me
Sabendo que no momento seguinte, parou.
E depois de parar,
Resta só um dia cinzento e frio.
Eu quero sol!
Preciso de sol na minha vida!
Por isso...
Vai-te embora chuva,
Não me molhes mais,
Não me faças gelar mais
Do que aquilo que já gelei.
Deixa-me ser tudo o que um dia fui
Acordar, abrir a janela e...
Sol!
Sentir-me quente,
Sentir-me feliz,
Sentir-me bem!
Agora espero pelo Sol
Para que aqueça, tudo o que a chuva gelou.
Porque...
Eu hoje consegui pedir a chuva que se vá embora...

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Frágil.

Sinto-me frágil.
Tão mas tão frágil...
Como uma flor num dia de tempestade.
Ora para um lado,
Ora para o outro...
Dobro, dobro e dobro...
Quase que quebro.
Vou abaixo,
Mas nos intervalos das rajadas
Venho acima
Mantenho-me estável e
Tento ganhar forças para a próxima tempestade.
Contra-balanço tentando estar bem
E na ilusão acreditar
Que a tempestade findou...
Que a esperada bonança chegou!
Mas...
As nuvens cerram-se,
O sol desaparece,
E a tempestade instala-se...
Com a sombra
Vem o vento
Depois do vento
Vem a chuva...
Com isto, a escuridão
É só mais uma no meio de tantas outras
Mas a minha fragilidade não aguenta mais.
Luto contra as sucessivas tempestades,
Mas sinto-me demasiadamente perto de quebrar
Já não tenho forças
E o sol já não brilha
Nem tão pouco importa
Se algum dia brilhou.
Olho à minha volta e todo o campo está vazio
Sinto-me sozinha!
Sou uma flor abandonada à minha sorte
Que por sinal de sorte nada tem.
Ah! Se ao menos alguém se lembrasse
E me colhesse antes que eu me parta
Me desse aquele ambiente
Aquele aconchego.
Aconchego esse que
Faria brilhar toda a minha beleza
Todo o meu encanto,
Sem medos, sem receios
De um dia voltar a quebrar.
Colhe-me e trata de mim!
Faz de mim a flor mais bela e forte do teu jardim!
Faz-me única, faz-me tua!
Faz-me olhar o céu como se fosse sempre sol,
Faz-me esquecer os dias de chuva
E acreditar que o sol pode voltar a brilhar...
Se ao menos alguém se lembrasse de mim...

terça-feira, 13 de maio de 2008

Cansaço.

É a confusão que se instala
É nunca saber o que é certo
Ou tão pouco o errado
É contentar-se com pouco
Ou nunca estar contente
É viver sem saber bem porque
Mas não deixar de querer viver
Viver com medo o hoje, pelo que doeu ontem
E viver o hoje com medo da dor do amanhã
É tentar sorrir
Mas acabar sempre por chorar
É querer acreditar que é possivel
Quando no fundo tudo nos diz que é em vão
É quando o coração quer
E a alma dói
Que fazer?
Por onde ir?
E qual o caminho?
Perdi-me!
Sinto coisas que não sei o porquê
E outras que nem sei definir
Umas confundem,
Outras magoam
E também há sempre aquelas que me apertam
Mas fazem sentir tão bem
O dia nasce
E o sol traz com ele uma luz de esperança
À noite
Momentos de pura magia
Que em poucos segundos
Se transformam
Numa solidão tremenda e numa dor insuportável.
É querer sempre o dia de sol
E as noites de luar
É querer um chão
Em vez de um abismo
É sonhar hoje
E tentar concretizar amanhã
Sinto-me cansada...de fracassar.